quarta-feira, setembro 17, 2008

Já ouvi desculpas melhores...


Na tertulia falou-se disto:

Um estudo do Instituto Karolinska de Estocolmo afirma que um dos culpados pela infidelidade dos homens é um gene, o alelo 334, que administra a vasopressina, hormona que se reproduz naturalmente através, por exemplo, dos orgasmos. Desta forma, os homens que possuem esta variante do gene dificilmente conseguiriam manter uma relação estável, diz o estudo dos cientistas suecos. Para os infiéis que sempre buscam uma desculpa, o estudo pode levar a uma razão científica para este comportamento: "Amor, a culpa é do alelo".
A análise aconteceu durante pelo menos cinco anos com pares heterossexuais, mais de mil, dos quais 550 eram gémeos, que relataram em testes psicológicos se se sentiam felizes, como era sua convivência, se riam ou beijavam frequentemente e sobre o futuro de sua relação. O resultado foi então que os homens com o alelo 334, cerca de 40% dos estudados, afirmaram que têm laços menos fortes com suas mulheres e, além disso, elas reconheceram que se sentiam menos satisfeitas com seus cônjuges do que as que se casaram com homens sem esta variante genética. Foi verificado pelo estudo que os homens que possuem duas cópias do alelo 334 tiveram na sua vida mais crises de relacionamento e as suas esposas afirmaram que estão mais insatisfeitas.
Ter o alelo 334 "não significa necessariamente que estejam menos capacitados para o amor, mas que possuem uma limitação na capacidade social", afirmou Walum do Departamento de Epidemiologia Médica e Bioestatística do Karolinska e um dos responsáveis pela pesquisa. Embora isto não equivalha a estar "condenado" a fracassar num relacionamento, significa sim que há um aumento da probabilidade de que isto ocorra e que o homem seja mais infiel.
A pesquisa sobre a promiscuidade masculina começou com um estudo sobre o comportamento dos ratos-do-campo machos, que são monogâmicos de acordo com a recepção da vasopressina no seu cérebro. O receptor desta hormona está conectado ao sistema de recompensas do cérebro, de forma que se torna ativo cada vez que se acasalam com uma rata da mesma espécie. Esta dinâmica que acontece com estes ratos se parece muito com o comportamento dos homens.
Entretanto, segundo os cientistas do Karolinska, onde anualmente se escolhe o vencedor do Nobel de Medicina, é apenas uma especulação.

Confesso que não sei se prefiro o estudo dos homens ou o dos ratos!!! Muito bom!!! eheheh

Sem comentários: