quinta-feira, março 01, 2007

O Sol diz:

"Mulheres choram muito e sem saber porquê!
As mulheres choram mais do que os homens, fazem-no entre amigas ou sozinhas no quarto, mas muitas vezes nem sabem porque motivo vertem as lágrimas, conclui um estudo português."
O estudo, realizado desde 2004 pelo Laboratório da Expressão Facial da Emoção da Universidade Fernando Pessoa, do Porto, envolveu uma amostra de 2.322 portugueses com idades entre 18 e 70 anos, abrangendo igual o número de mulheres e homens participantes.
«Os resultados sugerem que as mulheres choram mais do que os homens, mas o s homens são mais intensos quando exibem as lágrimas», segundo esta investigação.
Por outro lado, «as mulheres dizem não ter vergonha de chorar em público, enquanto que os homens se retraem e só o fazem em situações excepcionais», com ambos a justificar as lágrimas como «um mecanismo reactivo e de compensação» perante as dificuldades da vida.
O estudo constatou diferenças de idade na manifestação do choro: ambos os géneros o fazem com mais frequência dos 18 aos 30 anos e depois dos 60, sendo as lágrimas mais intensas entre os 35 e os 55 anos nas mulheres, e entre os 35 e o s 50 nos homens.
Além disso, «as mulheres choram mais no quarto e com amigas», ao passo que os homens dizem não escolher o local e dão relevo às circunstâncias que motivam as lágrimas, segundo Freitas-Magalhães, director do Laboratório de Expressão Facial da Emoção.
Homens como mulheres concordam que «o choro é provocado por razões externas, embora as mulheres sejam por vezes incapazes de identificar os motivos por que o fazem», refere o estudo, intitulado «Psicofisiologia do Choro: O Efeito das Lágrimas na Experiência Emocional».
O procedimento seguido na investigação consistiu na recolha de informação através de questionários sobre a frequência, intensidade e identificação das circunstâncias e locais do choro.
O psicólogo Freitas-Magalhães especializou-se no estudo das funções e repercussões do sorriso no desenvolvimento das emoções e das relações interpessoais.
Nos últimos anos tem vindo a estudar o efeito do sorriso na percepção psicológica da afectividade, dos delinquentes, dos estereótipos, e nas diferenças de género, idade, cor da pele e gémeos, bem como o reconhecimento das emoções básicas pela expressão social em diferentes grupos etários, deficientes mentais, depressivos, toxicodependentes e mulheres durante o ciclo menstrual e na menopausa."
Como este é um blog de mulheres, achei por bem partilhar...

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