Não foi Judas, nem foi no deserto!

Hoje resolvi presentear-me com um dia de ócio. Começou com um banho de mangueira que a Lara resolveu partilhar comigo, sim porque não sei qual das 2 ficou mais molhada, e uma tentativa de bronzear um cadito, sim porque tá uma tosta daquelas e não se aguenta o sol!!! O momento alto da manhã foi mesmo quando, apesar de não ter como objectivo ir às compras, dei de caras com a seira do senhor das barbas que resolveu adaptar essa bela expressão “ir à m%#&@ ao monte” para “fazer m%#&@ no monte que nem sequer é monte mas sim um acumulado de silvas nas obras onde trabalha que por acaso são em frente a moradias de famílias de respeito”. Socorro, ninguém merece levar com isto logo de manhã. Já o sol ia alto e uma pessoa depara-se com aquele luar e reza para que apareça um lobisomem de dente afiado a por fim ao cenário deprimente. Uma dúvida persiste, e vai persistir porque nem quero saber a resposta mas, tendo em conta que não havia ali folha de videira à mão de semear, como é que o “senhor” se limpou? Será que foi nas silvas? Não fiquei para ver, até porque, depois de alguns minutos a tentar perceber o que se passava ali, resolvi ir embora não fosse o homem gritar por mim a pedir um rolinho ou betadine pra pôr nos arranhões depois de usar as ditas silvas. Sinceramente ele há coisas que me ultrapassam e não são Porches nem Ferraris!