Não sei para quê esta tendência de fazer balanços, como se eu própria não tivesse já tudo bastante balançado dentro deste turbilhão que é a minha cabeça. Não deve ser por eu ser Balança de signo, porque sou escorpião…
Tanto quanto podemos aprender com os nossos erros, é preferível não subir a muros. Lá em cima, sentimo-nos mais perto do céu, mas o tombo também é maior. Esta foi a lição que retirei e nunca mais subi, nem nunca mais subirei.
No meu íntimo, o que sinto, é que a vida é assim mesmo, é feita de altos e baixos.
É bom vibrar nos momentos altos e é necessário resistência para aguentar os baixos sem perder a esperança em dias melhores. São as voltas que a vida dá que nos mantêm vivos e despertos, e nos conferem experiência e sabedoria, e nos enriquecem a alma ainda que os matizes nem sempre sejam alegres.
De que nos serviria uma existência lisa e direita como uma planície, sem recortes, sem vertentes, sem curvas, sem contornos, sem surpresas, sem cruzamentos, com um horizonte fixo sempre definido, inalterável? Seria demasiado fácil caminhar sempre a direito, numa rotina automática de entorpecer os sentidos e de morrer de tédio.
Nunca escolheria um caminho sempre a direito, que não me proporcionasse surpresas e imprevistos, só para ter tudo sob controlo e assegurar o mínimo de sofrimento possível.
A vida é um labirinto e deve ser encarada como um desafio, competindo-nos procurar o nosso rumo, à nossa própria custa.
É nisso que consiste o sal da vida.
Portanto, o balanço do ano acaba por ser positivo. Foi tipo montanha-russa, que não é o mais aconselhável para os cardíacos, mas também esteve longe de ser monótono e insípido. Ganhei mais do que perdi. VIVI e senti-me VIVA, por isso valeu a pena. Como diz o poeta, “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Que a minha alma seja sempre suficientemente elástica para conseguir albergar todos os imprevistos da vida de forma a conseguir liquidar cada ano sempre com balanço positivo…
Tanto quanto podemos aprender com os nossos erros, é preferível não subir a muros. Lá em cima, sentimo-nos mais perto do céu, mas o tombo também é maior. Esta foi a lição que retirei e nunca mais subi, nem nunca mais subirei.
No meu íntimo, o que sinto, é que a vida é assim mesmo, é feita de altos e baixos.
É bom vibrar nos momentos altos e é necessário resistência para aguentar os baixos sem perder a esperança em dias melhores. São as voltas que a vida dá que nos mantêm vivos e despertos, e nos conferem experiência e sabedoria, e nos enriquecem a alma ainda que os matizes nem sempre sejam alegres.
De que nos serviria uma existência lisa e direita como uma planície, sem recortes, sem vertentes, sem curvas, sem contornos, sem surpresas, sem cruzamentos, com um horizonte fixo sempre definido, inalterável? Seria demasiado fácil caminhar sempre a direito, numa rotina automática de entorpecer os sentidos e de morrer de tédio.
Nunca escolheria um caminho sempre a direito, que não me proporcionasse surpresas e imprevistos, só para ter tudo sob controlo e assegurar o mínimo de sofrimento possível.
A vida é um labirinto e deve ser encarada como um desafio, competindo-nos procurar o nosso rumo, à nossa própria custa.
É nisso que consiste o sal da vida.
Portanto, o balanço do ano acaba por ser positivo. Foi tipo montanha-russa, que não é o mais aconselhável para os cardíacos, mas também esteve longe de ser monótono e insípido. Ganhei mais do que perdi. VIVI e senti-me VIVA, por isso valeu a pena. Como diz o poeta, “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Que a minha alma seja sempre suficientemente elástica para conseguir albergar todos os imprevistos da vida de forma a conseguir liquidar cada ano sempre com balanço positivo…
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