quarta-feira, fevereiro 22, 2006


A decisão de engravidar é da mulher e de mais ninguém e é impensável, sequer, legislar sobre o assunto. Sem papas na língua, o cientista e escritor norte-americano de origem austríaca Carl Djerassi recusa, contudo, que a pequena contribuição que deu para a História tenha sido a culpada da revolução sexual dos anos 1960 é o "pai da pílula contraceptiva" e esteve ontem no Porto, para assistir à peça "Oxigénio", da sua autoria, em cena no Teatro Campo Alegre até 28 de Fevereiro.
Apesar de há vários anos dedicar a vida à escrita - com a qual tenta comunicar a ciência -, o "dramaturgo, antigo novelista e prévio cientista" continua a cativar atenções pela vitória almejada num minúsculo laboratório da cidade do México no dia 15 de Outubro de 1951. Sintetizou, no seio de uma pequena equipa de químicos, o primeiro esteróide contraceptivo oral. Mas não, corrige, não é o "pai da pílula". Quando muito, "a mãe". Porque se se quer ver uma paternidade nalguma coisa, tem que se ver antes uma maternidade. Ou não começa a vida com um óvulo da mulher?"
Os químicos - nós - somos a mãe da pílula. Os biólogos que a trabalharam serão o pai - o espermatozóide que fecunda o ovo. E os clínicos que a testaram foram a parteira". Djerassi aproveita para apontar o dedo à mania de, até naquilo que lhes diz respeito, as mulheres quererem encontrar sempre uma "paternidade". Trata-se exactamente do mesmo erro que cometem aqueles que o culpam de ter aberto o caminho à libertinagem . "Não. Todos os movimentos sociais dos anos 60 envolveram a liberdade sexual. A pílula só simplificou a capacidade da mulher em decidir". A prova da isenção de culpa do contraceptivo oral, diz Carl Djerassi, está no exemplo do Japão a natalidade está em apuros há mais de 30 anos, mas a pílula só foi legalizada em 1999.
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6 comentários:

Ju disse...

Não há pachorra pra ler este testamento caty!!!!!!!
Pensas que não há mais nada pra fazer ã não ser a leitura deste blog, é?!hihihihi....

Ju disse...

Tu é que és uma loira culta, se bem que esta conjugação cheira a antagonismo....eheheheheheheh!!!Não há loiras cultas, quando muito há loiras curtas.....;-)

Bomboca disse...

AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH... Ju, adorei... loiras curtas... tá do melhor!!!

Cat disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Cat disse...

Porquê que as morenas sentem tanta necessidade de maltratar as loiras??? Será algum tipo de recalcamento?? Loiras curtas... ??não entendi, espero, que, efectivamente a vossa extrema inteligência tenha capacidade suficiente de descrever com uma maior precisão o conceito acima referido.
Aguardo notícias
Kathy (furiosa)

Ju disse...

O teu comentário não deixa qualquer margem para´eventuais dúvidas àcerca do que postei....eheheheheh...Cat, mais valia não teres comentado!!!!Loiraaaaaaaaaaaaaa......